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Especificando a potência do amplificador considerando o regime

A filosofia de apresentação de potência utilizada pela Next Pro é a que leva em consideração o regime em que o amplificador irá trabalhar, pois acreditamos que nada é mais justo do que conhecer por antecipação o desempenho do produto pretendido nas suas reais condições de operação!

 

Especificando a potência do amplificador considerando o regime

A filosofia de apresentação de potência utilizada pela Next Pro é a que leva em consideração o regime em que o amplificador irá trabalhar. Nada mais justo saber antecipadamente que desempenho o produto pretendido irá apresentar nas reais condições em que ele irá operar! Tal abordagem além de justa é também a mais econômica; pois imagine adquirir um produto concebido para o duro regime de música eletrônica das festas rave se a sua intenção é sonorizar uma escola ou uma igreja!

Por este ponto de vista, especificar um amplificador considerando o regime, é, sem sombra de dúvidas, o modo mais honesto de todos; pois o usuário poderá escolher o produto mais apropriado, sempre considerando a finalidade e o custo/benefício.

Mas como a potência do amplificador é medida dentro deste conceito? Ora, o modo de se medir não difere em quase nada do “tradicional”. Em verdade o que muda é tão somente o sinal de teste, pois agora levamos em consideração o seu “fator de crista”, ou a sua “dinâmica”, veja a tabela:

Sinal senoidal de 1kHz

Fator de crista (crest factor)

PPEAK / PRMS 

Dinâmica = PRMS_CURTA / PRMS_LONGA

Sinal ou programa similar

Normal

3dB

0x (não tem dinâmica)

Não existe

Em burst, 16ms_ON / 16ms_OFF

6dB

2x

Não existe

Em burst,  8ms_ON / 24ms_OFF

9dB

4x

Ruído rosa muito clipado

Música muito comprimida

Música eletrônica “tipo rave”

Em burst,  4ms_ON / 28ms_OFF

12dB

8x

Ruído rosa puro

Música pop/rock

Música em geral

Em burst,  2ms_ON / 30ms_OFF

15dB

16x

Música jazz

Música suave

Voz falada

Para medir a potência pelo “método tradicional” aplicamos um sinal senoidal contínuo (puro) no amplificador e o levamos até o seu limite. Sem entrar em detalhes (que é um assunto para as normas), ao chegarmos neste limite medimos o valor da tensão máxima VP em um osciloscópio e com ela fazemos a seguinte conta:

PRMS = VP2/2*RL

Onde RL é a carga (em ohms) aplicada na saída do amplificador. Esta é a potência RMS no regime senoidal puro, ou com fator de crista (crest factor) = 3dB. O que mudará para medir nos regimes seguintes? Nada! Somente trocamos o sinal e repetimos o mesmo procedimento.

Como interpretamos os resultados?

Sem segredos. Basta olhar para a tabela. Se o amplificador tiver 1000W c/ crest factor = 12dB, ele tocará como se espera de um amplificador de 1000W com música tipo pop/rock, ou música em geral. Se utilizarmos este mesmo amplificador com programas típicos de 15dB, como jazz ou soft-music, provavelmente ele soará com mais potência. Cheque as especificações... Geralmente os amps sempre darão mais potência com regimes de crest factor mais altos (mas isso não é uma regra, pois dependerá da filosofia de projeto de cada um).

Por outro lado, se utilizarmos este mesmo amplificador com música eletrônica muito comprimida, como música rave, ou ainda em vias filtradas de subwoofer de música eletrônica, estaremos encarando um crest factor de aproximadamente 9dB; e é provável que nestas condições ele soe como se a sua potência fosse menor que 1000W... (mas isso novamente não é uma regra). O correto é consultar qual é a sua real potência neste regime crest factor mais baixo. Se essa especificação não estiver declarada, podemos presumir que o fabricante não o considera adequado para esse regime, e é provável que ele possua outra linha de amplificadores dedicada a essa aplicação mais pesada.

E o dimensionamento amplificador/alto-falante?

Use sempre a potência especificada no regime em que o amplificador irá trabalhar! Na prática, intuitivamente sempre fizemos isso... Pois quando selecionávamos um amplificador para “fazer sub´s num trio elétrico ou em shows” a escolha sempre recaía em um amp dos “parrudos”... Por outro lado, ao escolher um amplificador para instalação de som ambiente em uma escola ou academia sempre escolhíamos um amp “dos leves”... não foi sempre assim? Pois bem, podemos continuar fazendo a mesma coisa – só que agora com base técnica!

Curiosidade

Se determinado amplificador possuir potência especificada em regime 9dB, mas não abaixo e nem acima de 9dB, o que isso pode significar?

Ora, o que o fabricante estará dizendo é que, este amplificador foi otimizado e terá o seu melhor custo/benefício em regimes onde o crest factor seja 9dB, ou seja, música muito comprimida, ou regime pesado em geral. Mas se ele for submetido ao regime 3dB (senoidal puro), por exemplo, o mais provável é que desenvolva uma potência bem menor, como se estivesse se protegendo... Por outro lado, certamente não haverá nenhum problema em utilizá-lo com um crest factor maior que os 9dB para o qual a sua potência foi declarada, como os 12dB da música em geral, ou os 15dB da música jazz, mas é provável que resulte em uma solução anti-econômica. Para essa aplicação o melhor custo/benefício será obtido com um amplificador declarado para 12-15dB.

Ou seja, podemos tirar duas regras básicas:

  • Usar em crest factor maior não tem problema nenhum - a potência e o headroom serão até maiores, mas pode resultar em uma solução cara;
  • Usar em crest factor menor que o "natural" do amplificador não é legal... Pode resultar em potência menor que a especificada.

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